Através da ideia de que o poema é como a cauda do rato, a qual é tortuosa, pode-se perceber que é uma história qua não faz muito sentido e injusta, tal como a justiça que nela predomina. Fala-se de tortuosa, pois no sentido figurado pode querer transmitir a ideia de que existe uma carência de justiça leal.
Neste poema vemos que a Fúria se serviu de justiça como intermediário para conseguir concretizar o seu grande objectivo, o de tomar o rato como alimento.
No entanto, visto que nos encontramos numa história onde predomina o que é extraordinário e fantástico, não é de admirar que o rato se deixe envolver pela história contada pela Fúria, pois podemos ver que este não se espanta com o facto de a Fúria lhe dizer que o ia levar a julgamento sem qualquer razão para o fazer, mas admira-se por esse julgamento não ter jurado nem juiz.
Neste excerto do texto, a justiça em si não existe, existe sim a presença da palavra. Esta, é utilizada pela Fúria de modo a dissuadir o rato, fazendo-o pensar que ele tinha feito algo mal, para o poder comer. Ou seja a verdade, que devia ser o ponto central da justiça, ou seja, onde esta se deveria focar, não interessa, pois a tal “justiça” é simplesmente utilizada como pretexto para a realização de interesses por parte da Fúria.
A teoria de justiça neste Poema, remete-nos para uma forma pouco justa de condenar alguém. É um contra-senso, pois ao longo de todos os capítulos, parece existir uma certa contrariedade ao conceito de justiça, já que o importante, parece ser julgar quem nos fez mal, neste caso às personagens.
Como é um Mundo Imaginário, um Mundo em que Alice mergulhou literalmente, as coisas importantes e realistas parecem desvanecer-se, como a comum existência de aves e outros animais ao longo da história.
Assim, sendo como tudo se baseia num mundo "das maravilhas", a justiça não é certa, parecendo eliminar e desprezar os factos para a condenação mas a própria condenação em si.
A Fúria desempenha aqui um papel de escape, para a condenação do Rato, já que de uma maneira ou de outra terá de ser julgado e condenado à sua sentença.
Para concluir, penso que a justiça e a verdade não estejam adjacente uma à outra neste caso, mas sim a ganância e a necessidade de "eliminar" os opositores só por vontade e sem verdade.
Segundo o poema, do ponto de vista do rato para haver justiça e necessário haver um juiz e jurados. Quanto à cadela, ela diz que quer julgamento, mas tem intenções de comer o rato (como se pode verificar pelo final do poema ) e sendo ela o juiz e os jurados a condenação certa, logo ela não pretende justiça. A verdade neste poema não tem qualquer importância aqui não se procura nem a verdade nem a justiça a Fúria mostra falácia (“tanta balela”) e vingança.
Com base no texto, a justiça não funciona como um meio de igualdade, lealdade e decorrente da verdade. É algo que engana e que julga por interesse. É uma espécie de armadilha. Portanto, a justiça, neste contexto, torna-se no seu contrário: a injustiça. Interpretando as ideias expostas, a Fúria representa a inexistência de justiça, embora a use para seu puro interesse: comer o Rato (personagem que é acusada, condenada e enganada pois pensa que cometeu alguma injúria). Embora o Rato tenha tentado resistir à força da Fúria, dizendo que a sua teoria resultava de “tanta balela”, não atingiu qualquer resultado favorável. Assim, a Fúria, designada também por “cadela”, é a personagem que exerce uma justiça falsa e o Rato é a figura injustiçada. A relação de verdade e justiça não existe. Mesmo que fosse o mais correcto para muitos, aqui a justiça é apenas usada pela Fúria numa tentativa de concretizar aquilo que deseja. A verdade que devia ser o conceito de maior importância passa a não ter qualquer significado, sendo substituída pela mentira. Mas qual é a prova de que tudo isto pode ser o certo ou o errado? Num espaço em que tudo é possível ou apenas diferente para os que pensam de uma maneira distinta em relação a Alice, a justiça pode passar a ser algo que muitos não esperam que seja.
Neste poema, a teoria da justiça não está colocada de modo mais sensato e correcto, a Fúria, não está preocupada com a existência ou não de juízes e jurados, não está preocupada com o facto de o julgamento ser limpo e verdadeiramente justo ou não. Quando Fúria diz: "Temos de de julgar, porque a manha está bela, e tenho muito que vagar", volta a intensificar a sua despreocupação com a justiça, dita justa. A Fúria, quando o Rato tenta mais uma vez construir e participar num juízo verdadeiramente sério e justo, logo diz, de modo endiabrado que o que queria era come-lo, e nada mais, até porque a mesma diz que poderá ela própria ser juíza e jurada do julgamento do rato.
Neste poema, a teoria de justiça é tratada como um meio para a cadela Fúria alcançar o seu principal objectivo - comer o rato. A cadela Fúria serve-se da teoria de justiça, deturpando-a, para julgar o rato de um crime que este não cometeu. Seria um julgamento em que a cadela Fúria faria os papéis de juiz e jurada e em que o rato seria considerado, logo à partida, como culpado. Fala-se, portanto, de uma justiça sequestrada, condicionada, desvirtuosa, corrompida. Fala-se, no fundo, de uma “justiça pouco justa”. Percebe-se que a teoria de justiça não está em conformidade com a verdade, ponto fulcral de uma justiça autêntica, servindo de intermediária para a realização dos interesses pessoais da cadela Fúria.
A teoria de Justiça contida neste poema é coerente com o fantástico, o extraordinário e o disparate que encontramos no resto da obra. A Fúria em vez de se limitar a pura e simplesmente comer o rato, porque estava no seu quintal, enverda por conceito muito próprio de justiça para justificar o seu acto. Só depois de um julgamento, poderá por em prática o seu intuito. É também bizarro a forma como o rato aceita esta situação disparatada embora a considere uma balela. A verdade e consequentemente seu sentido de justiça são muito próprios, subjectivos, dependendo de como cada personagem o vai experienciar.
A teoria da justiça
ResponderEliminarTrata-se de uma injustiça de meros interesses pessoais, na qual, a verdade pouco importa.
Mark Vaz Nº18 10ºD
Através da ideia de que o poema é como a cauda do rato, a qual é tortuosa, pode-se perceber que é uma história qua não faz muito sentido e injusta, tal como a justiça que nela predomina.
ResponderEliminarFala-se de tortuosa, pois no sentido figurado pode querer transmitir a ideia de que existe uma carência de justiça leal.
Neste poema vemos que a Fúria se serviu de justiça como intermediário para conseguir concretizar o seu grande objectivo, o de tomar o rato como alimento.
No entanto, visto que nos encontramos numa história onde predomina o que é extraordinário e fantástico, não é de admirar que o rato se deixe envolver pela história contada pela Fúria, pois podemos ver que este não se espanta com o facto de a Fúria lhe dizer que o ia levar a julgamento sem qualquer razão para o fazer, mas admira-se por esse julgamento não ter jurado nem juiz.
Pedro Tomé Nº18 10ºD
Neste excerto do texto, a justiça em si não existe, existe sim a presença da palavra. Esta, é utilizada pela Fúria de modo a dissuadir o rato, fazendo-o pensar que ele tinha feito algo mal, para o poder comer.
ResponderEliminarOu seja a verdade, que devia ser o ponto central da justiça, ou seja, onde esta se deveria focar, não interessa, pois a tal “justiça” é simplesmente utilizada como pretexto para a realização de interesses por parte da Fúria.
Ricardo Pereira nº19 10ºD
A teoria de justiça neste Poema, remete-nos para uma forma pouco justa de condenar alguém. É um contra-senso, pois ao longo de todos os capítulos, parece existir uma certa contrariedade ao conceito de justiça, já que o importante, parece ser julgar quem nos fez mal, neste caso às personagens.
ResponderEliminarComo é um Mundo Imaginário, um Mundo em que Alice mergulhou literalmente, as coisas importantes e realistas parecem desvanecer-se, como a comum existência de aves e outros animais ao longo da história.
Assim, sendo como tudo se baseia num mundo "das maravilhas", a justiça não é certa, parecendo eliminar e desprezar os factos para a condenação mas a própria condenação em si.
A Fúria desempenha aqui um papel de escape, para a condenação do Rato, já que de uma maneira ou de outra terá de ser julgado e condenado à sua sentença.
Para concluir, penso que a justiça e a verdade não estejam adjacente uma à outra neste caso, mas sim a ganância e a necessidade de "eliminar" os opositores só por vontade e sem verdade.
Afonso Ramos Bento Nº4 10ºD
Segundo o poema, do ponto de vista do rato para haver justiça e necessário haver um juiz e jurados. Quanto à cadela, ela diz que quer julgamento, mas tem intenções de comer o rato (como se pode verificar pelo final do poema ) e sendo ela o juiz e os jurados a condenação certa, logo ela não pretende justiça.
ResponderEliminarA verdade neste poema não tem qualquer importância aqui não se procura nem a verdade nem a justiça a Fúria mostra falácia (“tanta balela”) e vingança.
Filipe Esteves 10ºD Nº10
Com base no texto, a justiça não funciona como um meio de igualdade, lealdade e decorrente da verdade. É algo que engana e que julga por interesse. É uma espécie de armadilha. Portanto, a justiça, neste contexto, torna-se no seu contrário: a injustiça.
ResponderEliminarInterpretando as ideias expostas, a Fúria representa a inexistência de justiça, embora a use para seu puro interesse: comer o Rato (personagem que é acusada, condenada e enganada pois pensa que cometeu alguma injúria). Embora o Rato tenha tentado resistir à força da Fúria, dizendo que a sua teoria resultava de “tanta balela”, não atingiu qualquer resultado favorável. Assim, a Fúria, designada também por “cadela”, é a personagem que exerce uma justiça falsa e o Rato é a figura injustiçada.
A relação de verdade e justiça não existe. Mesmo que fosse o mais correcto para muitos, aqui a justiça é apenas usada pela Fúria numa tentativa de concretizar aquilo que deseja. A verdade que devia ser o conceito de maior importância passa a não ter qualquer significado, sendo substituída pela mentira.
Mas qual é a prova de que tudo isto pode ser o certo ou o errado?
Num espaço em que tudo é possível ou apenas diferente para os que pensam de uma maneira distinta em relação a Alice, a justiça pode passar a ser algo que muitos não esperam que seja.
Rita Alexandra Matos nº21 10ºD
Neste poema, a teoria da justiça não está colocada de modo mais sensato e correcto, a Fúria, não está preocupada com a existência ou não de juízes e jurados, não está preocupada com o facto de o julgamento ser limpo e verdadeiramente justo ou não. Quando Fúria diz: "Temos de de julgar, porque a manha está bela, e tenho muito que vagar", volta a intensificar a sua despreocupação com a justiça, dita justa.
ResponderEliminarA Fúria, quando o Rato tenta mais uma vez construir e participar num juízo verdadeiramente sério e justo, logo diz, de modo endiabrado que o que queria era come-lo, e nada mais, até porque a mesma diz que poderá ela própria ser juíza e jurada do julgamento do rato.
Tiago Oliveira n24 10d
Neste poema, a teoria de justiça é tratada como um meio para a cadela Fúria alcançar o seu principal objectivo - comer o rato. A cadela Fúria serve-se da teoria de justiça, deturpando-a, para julgar o rato de um crime que este não cometeu. Seria um julgamento em que a cadela Fúria faria os papéis de juiz e jurada e em que o rato seria considerado, logo à partida, como culpado. Fala-se, portanto, de uma justiça sequestrada, condicionada, desvirtuosa, corrompida. Fala-se, no fundo, de uma “justiça pouco justa”. Percebe-se que a teoria de justiça não está em conformidade com a verdade, ponto fulcral de uma justiça autêntica, servindo de intermediária para a realização dos interesses pessoais da cadela Fúria.
ResponderEliminarJoão Aragão
A teoria de Justiça contida neste poema é coerente com o fantástico, o extraordinário e o disparate que encontramos no resto da obra.
ResponderEliminarA Fúria em vez de se limitar a pura e simplesmente comer o rato, porque estava no seu quintal, enverda por conceito muito próprio de justiça para justificar o seu acto. Só depois de um julgamento, poderá por em prática o seu intuito.
É também bizarro a forma como o rato aceita esta situação disparatada embora a considere uma balela.
A verdade e consequentemente seu sentido de justiça são muito próprios, subjectivos, dependendo de como cada personagem o vai experienciar.
Afonso Pedroso