domingo, 9 de dezembro de 2012

Resumo apresentaçção

Os poemas que eu apresentei faziam ambos parte da 2ª parte de "A mensagem" de Fernando Pessoa que lhe deu o título de "Mar Português"

O primeiro poema foi o "Epitáfio de Bartolomeu Dias". Este poema representa uma espécie de reconhecimento de mérito a Bartolomeu Dias que foi o primeiro europeu a dobrar o cabo das tormentas. Este poema é bastante importante pois simboliza o momento em que todos deixaram de ter medo do outro lado do cabo, onde se pensava ser o fim do mundo. Existe uma referência a Atlas, que é um titã que carrega o mundo no seu ombro na forma de um globo.

O Segundo poema foi o "Os colombos". Este poema tem um título irónico que evoca a disputa entre Portugal e Espanha em volta da figura do navegador Cristóvão Colombo. O poema não se refere apenas a Cristóvão Colombo, mas a todos os navegadores estrangeiros. Cristóvão Colombo foi o descobridor da América ao serviço dos Reis de Espanha, daí submerge o conflito entre Portugal e Espanha, pois este deveria ter descoberto a América ao serviço de Portugal se D. João II não o tivesse recusado. Este poema não se refere apenas a Cristóvão, mas a todos os navegadores estrangeiros, denominados de colombos, cuja glória é apenas um reflexo dos portugueses. Existe um exagero quanto ao nacionalismo neste poema pois o poeta diz que os navegadores estrangeiros apenas terão aquilo que Portugal não quis.

Henrique Olim Cardoso Nº11 12ºD

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012


“O dos Castelos”

 

Este poema, insere-se na obra Mensagem, na primeira parte, que simboliz o nascimento do novo império, que seria espiritual e cultural. O título “O dos Castelos” refere os sete castelos que passaram a defender Portugal a Leste e a Sul após a conquista aos Mouros levada a cabo por Rei D. Afonso Henriques III. Nos Lusíadas os heróis são valorizados pelos seus feitos bélicos, enquanto na Mensagem o tema é a valorização de Portugal como predestinado para uma missão salvífica de restaurar a grandeza Europeia.

Aqui em “O dos Castelos”, Portugal surge como o rosto da Europa, à semelhança dos Lusíadas, quando Vasco da Gama refere Portugal como sendo a cabeça da Europa.

Assim tanto nos Lusíadas como na Mensagem, Portugal é predestinado para grandes feitos. Desta forma, Fernando Pessoa como Luís de Camões partilha uma prespectiva idêntica em relação a Portugal.

 

 

“O das Quinas”

 

 Neste poema, pressente-se também um certo sofrimento patriótico tal como nos Lusíadas no episódio da “ Partida das Naus”, onde se compara glória com desgraça.

Também o Velho Restelo critica aqueles que vão á procura da fama e da glória, e em troca trazem desgraça, o que acaba por ser uma das consequências negativistas da expansão.

Pessoa refere também, que tem de existir moderação na ambição “ Baste a quem baste o quel lhe baste”/ter é tardar”. O facto de referir os deuses “Os deuses vendem quando dão” aponta a vertente espiritual da Mensagem que levará á mitificação. Também nos Lusíadas há referência aos deuses “No consílio de Deuses no Olimpo” e à espiritualidade através do maravilhoso cristão, quando Vasco da Gama agradece aos deuses

 

Concluindo:

·         Em todos os poemas “O dos Castelos”, “O das Quinas” e “OS lusíadas”, existe uma valorização do povo português e do seu espírito.

·         Tanto Fernando Pessoa como Luís de Camões partilham a ideia de que Portugal foi incumbido de uma missão salvífica. Nos Lusíadas Portugal expande a Fé Cristã, na Mensagem Portugal irá dar origem a um império espiritual e cultural – “Quinto Império”

 
Vasco Soares Nº23 12ºD

Episódio de Leonardo. Valor simbólico de “Os Casamentos”
 
Leonardo surge individualizado no episódio “A Ilha dos Amores”, não so para demonstrar como o ambiente em que estava inserido era propício aos jogos de sedução amorosos, como de certo modo, ao relatar a sua vida amorosa que até ao momento não tinha sido afortunada “ser com amores mal afortunados” comparece de certo modo, a vida de Camões que também foi marcada por vários desencontros amorosos. No entanto o narrador, ao destaca-lo, coloca-o de num plano de herói mitificado.
 Quanto cerimónia dos casamento explicitados na estrofe 84, é visível nos mais pequenos pormenores, elementos que contribuem para a festa de casamento, tais como: “as flores os ornam de copelas deleitosas” “as mãos alvas lhe davam como esposas”
Logo esta cerimónia sublima o amor que une as ninfas e os marinheiros, equivalendo á purificadora ascensão do espírito através do corpo. È um casamento que vai transformar os nautas em semi-seuses, conferindo-lhes a imortalidade como recompensa de amor que dedicaram á pátria.
Logo o casamento leva a sublimação do amor e á mitificação do herói colectivo, onde se individualiza alguns, tais como Leonardo.
Vasco Soares Nº23 12ºD

Será que o voto universal pode garantir que vivemos em democracia?


 

A questão é curiosa levando a reflectir sobre o significado da palavra Democracia. Esta significa liberdade, no entanto ela não é garantida a partir de um “voto universal”.

O que resta à Democracia? Morrer? Lutar pelos seus ideais?

Um estado verdadeiramente democrático é regido por leis que conferem aos cidadãos que o habitam, garantias de viverem em plena liberdade social de expressão, logo usufruindo de bens e direitos inerentes a todos os cidadãos. A liberdade deve ser conquistada por qualquer povo, dado que ela leva inevitavelmente à democracia, ao respeito do indivíduo como ser humano e social. Por isso, muitas vezes com a ambição dos governos, esta palavra é adulterada e serve os direitos do poder em detrimento do serviço prestado aos cidadãos. É neste contexto que nem sempre o “voto universal” é uma garantia de democracia, porque embora sejam tomadas medidas consideradas imutáveis, muitas vezes elas são alteradas servindo outros interesses que não a proteção dos cidadãos. Estes, ao votarem, exprimem as suas expectativas, os desejos de mudança que acabam muitas vezes por serem “enganados”, não significando a vivência num verdadeiro estado democrático.

A votação universal leva a uma coesão de valores que na realidade não são respeitados e a vontade colectiva é substituída por uma vontade individual.

 

Vasco Soares Nº23 12ºD

Análise das estrofes 26 a 36 do canto V


Estrofe 26: A tripulação portuguesa desembarca numa praia espaçosa, Vasco da Gama olhou para o sol para ver a sua altura.
Estrofe 27: pela altura do sol Vasco da Gama concluiu que se encontravam entre o trópico de capricórnio e o círculo Polar antártico. Vasco da Gama repara que a sua tripulação está a rodear um nativo de pele preta.
Estrofe 28: Os Portugueses não se entendem em termos linguísticos com o nativo e nem a mostrarem ouro, prata e especiarias o nativo se moveu.
Estrofe 29: Ao mostrarem peças de menor valor como um barrete vermelho (cor contente), o nativo caminhou para a povoação que se encontrava perto do local.
Estrofe 30: No dia seguinte os nativos vieram em busca de mais materiais dos oferecidos pelos portugueses. Os nativos estavam mais comunicativos e menos selvagens, o que levou Fernão Veloso a aventurar se com os nativos pelo mato.
Estrofe 31: Fernão Veloso é descrito como arrogante e confiante, e julgou que ia seguro, mas passado um tempo regressou apressado para o mar a dentro.
Estrofe 32: Um nativo atirou-se a Fernão Veloso que não tinha ninguém que o ajudasse. Vasco da Gama foi em seu auxílio.


Estrofe 33: Os nativos estavam a ferir os Portugueses com golpes de setas e pedradas, pelo que os portugueses ripostaram.
Estrofe 34: Estando Fernão Veloso salvo, os portuguese regressaram ao mar, e pela recepção concluíram que ainda se encontravam longe da India.
Estrofe 35: Um diálogo entre Fernão Veloso e outro marinheiro a gracejar sobre a situação pela qual tinham passado.
 Estrofe 36: Fernão Veloso conta que quando passou o monte os nativos obrigaram os Portugueses a irem embora sob penas de os matarem e roubarem.