terça-feira, 1 de novembro de 2011

Apresentação oral

                                                 Livro "Sem destino"
           Este livro trata a história de um jovem de quinze anos, Gyunka, que era um menino cujos os pais estavam separado, e quem vivia com ele era o seu pai. Gyunka tivera de abandonar a escola, devido à ida do pai para um campo de trabalho .
Contudo, Gyunka abandou a escola antes do seu pai ir mesmo para o campo de trabalho, para assim ele, o pai e a madrasta com quem vivia, terem tempo de ir comprar aquilo que achavam que era necessário para levar para o campo de trabalho e também para se despedir das pessoas que gostava. Para se despedir das pessoas que lhe eram importantes organizaram uma espécie duma “festa de despedida”, onde só foi a família mais próxima. Neste jantar o irmão mais velho da madrasta, o tio Lajos, começa, por explicar ao rapaz que << os anos preocupados e felizes da infância >> iriam acabar, pois Gyunka tinha de assumir outras responsabilidades, e que ele teria de enfrentar antes do outros rapazes da idade dele as vicissitudes da vida.
O que deixa Gyunka, com mais consciência de que o seu pai iria mesmo partir para este campo. Até que quando, acaba o jantar e todos se vão embora, Gyunka, chora quando chega o momento de se despedir do seu pai. Neste momento, o seu pai pede-lhe para ser forte e não abandonar a sua madrasta.
Passados um mês e duas semanas do seu pai partir, Gyunka, tal como as outras crianças judias são obrigadas a trabalhar, visto que ainda não podia ir para os campos de trabalho. Gyunka sentia-se privilegiado por trabalhar em Csepel, um sitio que os judeus não podiam ultrapassar, contudo o rapaz, tal como os outros que trabalhavam aqui, tinham uma autorização especial.
O rapaz, como era costume, ia todos os dias trabalhar, e para ir trabalhar apanhava o autocarro, só que houve um dia em que autocarro foi mandado parar por um polícia. E o rapaz, não estava a perceber porque, até que disseram para todos os judeus no autocarro descerem. E ia mandando parar vários autocarros e ninguém estava a perceber, o porquê.
O que os rapazes, não sabiam, era que já não iam mais trabalhar para os sítios nas refinarias, e que iam para um campo de concentração.
  Ao fim de algumas horas, os judeus tiveram-se de organizar em filas, todos  identificados com a estrela amarela.  Estas filas era para poderem andar até encontrarem um portão. Neste lugar, encontraram um militar que lhes ordenou que levassem todos os judeus para a cavalariça e os fechassem aí durante toda a noite.
Depois estes judeus tiveram-se de sair deste campo gasto e isolado, para um comboio de mercadorias onde foram até Auschwitz, um campo de concentração. Quando chegaram a Auschwitz, os homens foram separados das mulheres. Esta situação toda, era muito estranha para Gyunka, e este como não estava confortável com a situação, ia olhando para as várias pessoas e relatando o que estavam a dizer, de forma, a perceber o que era realmente aquilo.
Em Auschwitz, já no campo de concentração, os judeus ficaram, sem os seus bens, pois ordenaram que eles fossem tomar banho e disseram que as suas coisas iriam ser desinfectadas. O que é mentira, foi uma estratégia para se apoderarem dos pertences dos judeus.
 Gyunka, pensava que ia para este campo trabalhar, quando se apercebeu de várias situações.
Enquanto está nos campos de concentração, este rapaz, lembra-se que as coisas em sua casa eram diferentes, e tudo mais. E que o que lhe causava mais tédio, nestes campos de concentração era o facto de nada acontecer.
Passado, Auschwitz, Gyunka vai para o campo em Buchenwald, este campo é melhor para todos os rapazes, pois podem comer mais, entre outras coisas.
Por fim, o rapaz e os seus colegas vão para outro campo, em Zeitz, que ainda foi o melhor campo de todos onde estiveram. Este campo era como Gyunka diz << pronvinciano>>.
Em zeitz, Gyunka, diz que o cataveiro não passa de quotidiano cizento, ou seja, que também tem a sua rotina. Neste campo Gyunka trabalhava numa fábrica e que tinha uma hora livre, que era a hora do jantar.
Mais tarde, Gyunka, é libertado do campo de concentração, e quando se confronta consigo mesmo, parece que não se conhece.
Gyunka começa então a contar a sua história de forma resumida a uma pessoa, que lhe faz várias perguntas e perguntou se tinha passado por muitos horrores e Gyunka, diz que depende do que o senhor considerar horror, ou seja, tenta explicar, que a fome entre outras situações é normal nestes campos.
Depois de falar, com este senhor, encontra a sua casa, e toca á porta e a porta abre-se, e Gyunka estranhou vir à porta uma pessoa desconhecida.  E tentou explicar a essa pessoa que vivia ali, mas depois apercebeu-se que se tinha enganado. Mais tarde, toca à porta de uma porta que lhe parece familiar, que é a do seu vizinho.
À conversa com este seu vizinho, Gyunka, pergunta pelo seu pai, e o qual lhe diz que o seu pai morreu num campo na Alemanha. Perguntou também pela madrasta, que já se tinha casado com outra pessoa. E vai-se desenrolando uma conversa em que o seu vizinho lhe pergunta se ele já pensou no futuro e também sobre como foi a vida nos campos de concentração.
Interpretação do livro “Sem destino”
Eu acho que esta é uma história de um rapaz que foi muito corajoso, em assumir o seu passado vivido nos campos de concentração. E que considerou que os campos de concentração não foram uma infelicidade tremenda como muitas pessoas que passaram por estes campos o relatam. Para Gyunka, isto foi só mais um momento que teve de passar na sua vida. Na minha opinião, Gyunka, sabe que a vida não é toda um mar de rosas e que existem contratempos e vicissitudes que temos de conseguir ultrapassar, como se de obstáculos se tratassem, para podermos crescer e desenvolvermos a nossa capacidade de analisar o que realmente é mau. Provavelmente para Gyunka, existiam coisas pior pelas quais podia ter passado nos campos de concentração, ou fora disso, existiam outras coisas piores que lhe podiam ter acontecido na vida.
Mas crescer, implica, passarmos alguns obstáculos, e Gyunka, é um exemplo de quem conseguiu passar um grande obstáculo ( no meu ponto de vista ) e seguir com a sua vida em frente.
Este rapaz, de apenas 15 anos, acho que aprendeu a olhar para as atitudes das pessoas com outros olhos e a desconfiar sempre de uma grande generosidade das pessoas. E que as pessoas não são aquilo que parecem, ou seja, perante uma atitude que parece generosa pode estar implícita uma segunda intenção.
Por fim, eu acho que este livro, nos leva a pensar se aquilo que nós achamos que é o fim do mundo, se olharmos para o exemplo de outras pessoas, se não existem coisas piores.
Opinião sobre o livro
Eu acho que este livro é surpreendente, pois ao início, podemos pensar que a história que se irá desenrolar, será sobre o pai de Gyunka e a sua ida para o campo de trabalho. Mas afinal, compreendemos que tudo se vai desenrolar através de Gyunka e as suas idas para 3 campos de concentração.
Uma passagem que gostei ( pág. 98 )
“…O importante é não se deixar ir abaixo : enquanto houver vida, há esperança…”
 Eu acho que esta é também uma das mensagens essenciais do livro: que é nunca desistir.

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