Será que o voto universal pode garantir que vivemos em democracia?
A questão é curiosa levando a
reflectir sobre o significado da palavra Democracia. Esta significa liberdade,
no entanto ela não é garantida a partir de um “voto universal”.
O que resta à Democracia? Morrer?
Lutar pelos seus ideais?
Um estado verdadeiramente
democrático é regido por leis que conferem aos cidadãos que o habitam,
garantias de viverem em plena liberdade social de expressão, logo usufruindo de
bens e direitos inerentes a todos os cidadãos. A liberdade deve ser conquistada
por qualquer povo, dado que ela leva inevitavelmente à democracia, ao respeito
do indivíduo como ser humano e social. Por isso, muitas vezes com a ambição dos
governos, esta palavra é adulterada e serve os direitos do poder em detrimento
do serviço prestado aos cidadãos. É neste contexto que nem sempre o “voto
universal” é uma garantia de democracia, porque embora sejam tomadas medidas
consideradas imutáveis, muitas vezes elas são alteradas servindo outros interesses
que não a proteção dos cidadãos. Estes, ao votarem, exprimem as suas
expectativas, os desejos de mudança que acabam muitas vezes por serem
“enganados”, não significando a vivência num verdadeiro estado democrático.
A votação universal leva a uma
coesão de valores que na realidade não são respeitados e a vontade colectiva é
substituída por uma vontade individual.
Vasco Soares Nº23 12ºD
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