sexta-feira, 7 de dezembro de 2012


“O dos Castelos”

 

Este poema, insere-se na obra Mensagem, na primeira parte, que simboliz o nascimento do novo império, que seria espiritual e cultural. O título “O dos Castelos” refere os sete castelos que passaram a defender Portugal a Leste e a Sul após a conquista aos Mouros levada a cabo por Rei D. Afonso Henriques III. Nos Lusíadas os heróis são valorizados pelos seus feitos bélicos, enquanto na Mensagem o tema é a valorização de Portugal como predestinado para uma missão salvífica de restaurar a grandeza Europeia.

Aqui em “O dos Castelos”, Portugal surge como o rosto da Europa, à semelhança dos Lusíadas, quando Vasco da Gama refere Portugal como sendo a cabeça da Europa.

Assim tanto nos Lusíadas como na Mensagem, Portugal é predestinado para grandes feitos. Desta forma, Fernando Pessoa como Luís de Camões partilha uma prespectiva idêntica em relação a Portugal.

 

 

“O das Quinas”

 

 Neste poema, pressente-se também um certo sofrimento patriótico tal como nos Lusíadas no episódio da “ Partida das Naus”, onde se compara glória com desgraça.

Também o Velho Restelo critica aqueles que vão á procura da fama e da glória, e em troca trazem desgraça, o que acaba por ser uma das consequências negativistas da expansão.

Pessoa refere também, que tem de existir moderação na ambição “ Baste a quem baste o quel lhe baste”/ter é tardar”. O facto de referir os deuses “Os deuses vendem quando dão” aponta a vertente espiritual da Mensagem que levará á mitificação. Também nos Lusíadas há referência aos deuses “No consílio de Deuses no Olimpo” e à espiritualidade através do maravilhoso cristão, quando Vasco da Gama agradece aos deuses

 

Concluindo:

·         Em todos os poemas “O dos Castelos”, “O das Quinas” e “OS lusíadas”, existe uma valorização do povo português e do seu espírito.

·         Tanto Fernando Pessoa como Luís de Camões partilham a ideia de que Portugal foi incumbido de uma missão salvífica. Nos Lusíadas Portugal expande a Fé Cristã, na Mensagem Portugal irá dar origem a um império espiritual e cultural – “Quinto Império”

 
Vasco Soares Nº23 12ºD

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