Na década de 50, a vida familiar estava bem delineada ao
contrario de hoje, que as mulheres podem desempenhar o mesmo papel que os
homens. O homem trabalhava, enquanto a mulher ficava a tomar conta da casa e
dos filhos. Os casamentos entre pessoas pertencentes a classes altas nem sempre
tinham os mesmos intuitos. A maior parte era por dinheiro e por respeito. Na
altura era bastante casual não haver amor entre os conjugues, o que levava a
uma certa distância entre estes.
A relação era sempre formal, interagindo da mesma forma com
se tratasse de um negócio, cada um cumprindo a sua parte do “acordo”
(casamento). Entre estes, em regra existia um certo respeito para com o
companheiro, para preservar a boa imagem do casal, que nesta época, a imagem,
era uma das coisas mais importantes. A imagem representava o respeito da
sociedade ao casal e a importância dada ao nome.
A vida de um casal que se juntou por questões exteriores ao
amor (dinheiro e respeito), era apenas uma vida disfarçada. Estas questões
levavam ao surgimento de barreiras, que por sua vez resultava na distância
entre os conjugues.
Jorge Favinha
Sem comentários:
Enviar um comentário