"Alice no País das Maravilhas" é um livro escrito no séc. XIX dirigido para crianças. No entanto, quando estava a ler este livro, surgiu-me uns quantos problemas, no qual incluí-se a teoria da justiça, que eu irei falar nesta minha dissertação.
Neste livro, a justiça não é igual ao que nós estamos habituados, pois esta justiça é muito injusta, como se pode ver em situações ao longo da obra, como por exemplo, no julgamento do Rato com a Cadela Fúria.
Neste julgamento, a Cadela Fúria culpa o Rato de um crime que ele não cometeu só para conseguir uma boa refeição e como a Cadela Fúria diz ser a juíza e a jurada, o rato não tem como se defender desta injustiça.
Só neste julgamento reparamos em duas situações da teoria da justiça da obra de Lewis Carroll. Uma dessas situações, é quando o Cadela Fúria culpa o Rato, que é inocente, de um crime só para comê-lo usando partido de ser mais forte e maior que o Rato. Também reparamos que a Cadela diz que é a juíza e jurado durante o julgamento, portanto o Rato, sem qualquer maneira de se defender, é considerado culpado logo desde do início do julgamento.
Este julgamento é só uma situação, pois, ao longo da obra encontra-se outro problema parecido com este, como no julgamento do Valete.
Neste julgamento, Valete é acusado de roubar tartes à Rainha e sem provas concretas que foi o Valete a roubá-las, os Reis abusam do seu poder para culpa-lo.
Nesta obra,” Alice no País das Maravilhas”, eu conclui que o que interessa é quem tem mais poder e não quem tem razão, ou seja, os Reis (que são as pessoas com mais poder, em principio) podem culpar quem quiserem apenas por não gostarem dessas pessoas, pois não é preciso provas para considerar os arguidos culpados porque as pessoas que têm mais poder são os juízes como os jurados.
Para concluir a minha dissertação, eu ponho estas questões: A justiça do nosso mundo é muito diferente que esta representada na obra? Ou é igual, onde os mais poderosos é que ditam quem são os culpados?
A minha resposta para isso é muito clara: Eu espero que seja muito diferente à que está representada nesta obra e que não sejam os poderosos a governar a justiça como querem.
Filipe Elvas nº 11 10ºD
Sem comentários:
Enviar um comentário