“Não é preciso criares um Drama.”, “Que
tragédia, que Drama!”, “Não sejas tão Dramático!”. Todas estas citações são, em
parte, exemplos que usamos no nosso quotidiano quando pretendemos comunicar.
Como podemos ver atribuímos sempre à palavra “Drama” um conceito de horrível,
algo inesperado e negativo ou uma situação do mal que provoca dor e sofrimento.
Porém, este termo tem outro significado
particular.
Considera-se o Drama uma encenação de
textos dramáticos, especificamente compreendida entre a Tragédia e a Comédia. Na
Idade Média, o Drama consistia na encenação de textos litúrgicos com base em
rituais cristãos. O Drama mostra conflito de situações através do diálogo. A
acção é tratada de forma séria o que o faz distinguir da comédia.
A Dramaturgia é o estudo da natureza e
da técnica desses textos dramáticos. Assim, o Drama respeita a teoria e a
prática pois surge da literatura (escrita) e do teatro (espectáculo), apesar de
esta ideia ter sofrido mudanças ao longo dos tempos. Com esta cumplicidade é
possível criar novelas, contos, óperas (segundo Wagner), peças de teatro,
romances, … e, a partir destas artes, desenvolver ainda o cinema, a televisão e
o rádio.
Este conceito está ligado a factos e
circunstâncias provenientes da vida real, nomeadamente aos acontecimentos
complicados, sensíveis e difíceis de lidar. Sendo assim, está ligado a uma
ideia de “imitação da acção” que, no tempo da Grécia Antiga, foi a
representação teatral na Poética de Aristóteles que se distinguia da epopeia
(outra forma literária assentes na imitação de acções de carácter moral e
comportamento humano). O espectáculo
(opsis) é o seu modo de imitação. Os cincos elementos que a compõem são:
a fábula (mythos), os caracteres
(ethos), o pensamento (dianoia), a elocução (lexis), o canto e a música (melos).
Rita Matos Nº19 11ºD
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