Na tragédia, a chamada "ironia trágica" é uma
ferramenta ou um recurso para aumentar a intensidade da situação dramática. A ironia
trágica está especialmente presente nos dramas da Grécia Antiga. Nesta forma de
ironia, as palavras e acções da personagem mostram a situação real, que o
espectador vê e está plenamente consciente do que acontece.
O que me melhor pode ilustrar um caso famoso de ironia
trágica ocorre em Romeu e Julieta de
Shakespeare, quando Romeo encontra Julieta drogada como se estivesse morta,
ele acredita na sua morte e suicida-se, quando Julieta já não está sobre o
efeito da droga vendo o seu amante morto ao seu lado, Julieta mata-se com uma
faca.
Este antagonismo entre a realidade e o sentido do
infinito, é a base da ironia romântica, um acontecimento ou resultado pode ser totalmente
diferente do que eram as expectativas.
Quando não reconhecida, a ironia pode levar a mal-entendidos,
mesmo que seja entendida como tal.
A dissimulação ou
ignorância fingida é um artifício retórico, técnica literária, ou situação em
que há uma incongruência afiada ou discordância que vai além da intenção
simples e evidentes de palavras ou acções.
Actualmente não
existe nenhum método para indicar textualmente ironia, embora uma ironia afirma
o oposto da verdade - ou drasticamente e, obviamente, subestima uma conexão
factual.
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