Impressões de Viagem
Tudo em nós é
emoção e toda a emoção é sentimento. A viagem é a ponte que nos liga a essa
nossa natureza emotiva. Dizemos que viajar é bom, simplesmente agradável ou até
mesmo algo habitual. Mas quando dizemos que é extraordinário, espectacular e
maravilhoso não falamos da mesma viagem. Falamos sim do caminho que percorremos
não só no espaço e no tempo mas também entre os nossos pensamentos, entre nós
próprios. Este termo, de que tanto ousamos falar, não é um entrar num veículo e
passearmos de sítio em sítio. É sim caminharmos por onde queremos estar, por
onde desejarmos explorar e encontrar o que menos esperamos, observar aquilo que
nunca vimos, comparar essa vista com o que imaginávamos antes de lá estar e
ainda pensar em todo este rumo. Viajar é soltar a alma por um pouco.
Foi esta a
oportunidade que tive nesta visita de estudo. O poder respirar novos ares, o
ver dinâmicas diferentes, o sentir algo que antes não era palpável porque não
existe e naquele preciso lugar existia e, simplesmente, o viver e, de uma certa
forma, reviver a Natureza. Portanto, relacionando com o que explorámos neste
dia, posso constatar que a vida humana depende da sua próprio desejo e força de
vontade. Se tais forças forem alcançadas, nós como filhos da própria Natureza
somos capazes de a tratar bem e de um modo sustentável para todos os viventes
para além de nós. Por vezes, teremos de pensar ao longo do nosso rumo que não
estamos sozinhos.
Penso que é
bastante importante viajar, principalmente, para um espaço, não digo rural mas
sim natural, por duas razões. Aprendemos e aprendemos. Não só pela forma de conhecimento
adicional como também adquirimos novas experiências, imagens, cores, sabores,
cheiros e, o mais relevante de tudo, as recordações de todos esses elementos de
viagem.
Deste modo,
recordar a viagem é lembrarmo-nos daquilo que muitas vezes nos esquecemos ao
viver o nosso quotidiano, como pessoas de cidade. Recordamos o “Eu Sentimental”.
Rita Alexandra Matos Nº19 11ºD
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