sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Impressões de visita

Esta visita permitiu-nos sair dos sítios stressantes e atarefados em que vivemos diariamente, as cidades do litoral e permitiu-nos explorar o interior do país e verificar que este não é assim tão mau como nós achamos. Eu acho que esta visita por um lado, permitiu-nos descontrair, porque o ambiente que nos rodeava era leve, por outro lado também achei interessante, pois permitiu-nos esquecer todas as nossas preocupações diárias e com as quais perdemos tempo sem fim, a pensar como iremos resolver este ou aquele problema. Mas também achei esta visita benéfica pois permitiu-nos socializar, que é muito importante, mas que actualmente, na minha perspectiva acho que não é tão valorizado como deveria de ser. Socializar, permite-nos desenvolver e relacionar com os outros, ou seja, conhecermo-nos uns aos outros melhor, mas que diariamente quando estamos na escola estamos tão atarefados em pensarmos no que temos que fazer, que nem sequer temos tempo para nos conhecermos uns aos outros.
Nesta visita, por outro lado, achei que também nos podemos sentir livres para fazermos o que quisermos, mas claro a respeitar o espaço de cada um. Pois como sabemos, a nossa liberdade acaba onde começa a do outro.
Por outro lado, esta visita permitiu-nos também abrir as nossas perspectivas para negócio. Permitiu-nos ver que uma qualidade de vida elevada é compatível com o modo de vida rural e consequentemente com um negócio, que actualmente está a crescer. A agricultura biológica, é este o negócio/sector que me refiro e que está a crescer bastante. Pensar em ser agricultor e complementar esta actividade com outras, como por exemplo : com as energias renováveis ( a solar ), é um grande investimento que a longo prazo poderá trazer muitos lucros. É importante apostar neste tipo de energia, visto que nestas regiões interiores é muito propícia este tipo energia, pois, nestas regiões existem maior número de horas de sol, que permite gerar mais energia.
Sempre que pensamos em regiões interiores, pensamos que não são aquilo que nós queremos para nós, pois como nós valorizamos muito a praia e no interior não podemos ver esta paisagem lindíssima, podemos de parte a hipótese de ir viver para este local. Contudo, não muito longe de Rio Maior, em Santarém, podemos ver também uma paisagem deslumbrante que apesar de não ser a da praia, é a do rio.
Eu acho que tanto o rio, como a praia são sítios bastante importantes e que eu valorizo imenso. Por um lado, temos uma história muito ligada ao mar, por sermos um país com uma faixa costeira tão grande como a nossa. E por outro lado, para mim, está a ver a praia, o rio, permite-me pensar sobre aquilo que são os meus objectivos, redefini-los se necessário, e pensar em criar novas metas para alcançar. Estas pequenas introspecções que fazemos, por norma, antes de ir para a cama, acham que são fundamentais para pensarmos sobre aquilo que realmente queremos fazer no futuro, em nível económico. Sempre que falamos em nível económico pensamos que estamos em crise, pensamos nas atitudes stressantes que os políticos vão tomando, mas está a olhar para o mar, pelo menos a mim, permite-me ficar calma e pensar que as coisas podem ter outro contorno, e que nem tudo se resume a notas. É muito importante também, irmos adquirindo conhecimentos ao longo da vida com a nossa experiência.
            Mas também, olhar para a praia/rio permite-me pensar sobre as pessoas que nos rodeiam, mais precisamente, permite-nos pensar sobre as atitudes das pessoas, pensar que aquelas que valorizamos tanto ao pensarmos nas suas atitudes, afinal não têm assim tanta importância, e por outro lado valorizar aquelas que importam e com pequenos actos vão ganhando cada vez mais importância. Pessoas que com estamos diariamente e que pensamos que conhecemos bem, e  que essas pessoas se resumem simplesmente a alegria e que achamos que elas pensam que tudo perfeito. Ao conhecê-las melhor apercebemo-nos que afinal não são só felicidade como nós pensamos e que também têm problemas que são mais graves ou não que os nossos. Mas também permite-nos libertar e rir-mos em conjunto.
Inês Moura

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