quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Apresentacão oral

História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar

Luis Sepúlveda  nasceu a 4 de Outubro de 1949, ou seja fez este mês 62 anos.  Nasceu no Chile, que fica na América latina, mas vive em Gijon, em Espanha. Além de  romancista, também é realizador, guionista (escreve para o cinema) jornalista e foi activista político  no Chile.
Em 1969, com 19/20 anos venceu o “Prémio Casa das Américas” pelo seu primeiro livro Crónicas de Pedro Nadie.
O autor tornou-se conhecido com o romance: O velho que lia Romances de Amor.
Este livro de que vou falar: História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar, foi escrito em 1996.
O título, não é propriamente uma caixinha de surpresas, por isso a história é mesmo esta: a História dum gato que ensina uma gaivota a voar. O que nos podemos perguntar é como é que isso é possível e porquê.
O livro está dividido em 2 partes. A primeira tem 9 capítulos e a 2ª tem 11.
A primeira parte termina com a morte da Gaivota mãe, que com as suas últimas forças conseguiu pôr um ovo tendo pedido a um gato que cuidasse dele e que ensinasse a filha a voar. A segunda parte é a historio do gato e do nascimento e educação da gaivota filha.
O livro começa por falar da história da gaivota mãe, que morre por causa dos homens, pois a gaivota morre por ter ficado com o seu corpo cheio de petróleo.
Depois é-nos apresentado o gato, que era um gato vadio, mas foi adoptado por um humano, que o salvou dum pelicano (o pelicano pensava que o gato era uma rã). O gato chama-se Zorbas.
Com isto vemos que os humanos são nos mostrados pelo autor como sendo capazes do pior e do melhor.
Uma das partes mais importantes do livro é o final da primeira parte, altura em que a gaivota, com enormes dificuldades em voar devido ao petróleo aterra na varanda do gato, põe o ovo e pede ao Zorbas, que lhe prometa 3 coisas: Não comer o ovo, tomar bem conta dele até que nasça e ensinar a pequena gaivota a voar.
Como podemos calcular, esta é uma promessa difícil de cumprir para qualquer gato, pois pela sua natureza os gatos não sabem voar e adoram caçar pássaros. É talvez esta situação que torna a história tão interessante .E isto pode cativar os leitores a quererem descobrir como um animal que não voa ensina uma gaivota a voar.
Na segunda parte do livro, verificamos que o gato cumpre as 3 promessas. Protege o ovo e depois o recém-nascido, (doutros gatos e ratazanas) e consegue ensinar a gaivota a voar, apesar de para isso ter recorrido à ajuda dum humano, coisa proibida pelo código dos gatos, mas que nesta situação abriram uma excepção, tendo decidido escolher o humano com todo o cuidado, uma vez que os humanos reagem mal ao desconhecido. Assim, foram eliminando hipótese e acabaram por escolher um poeta dono duma linda gata e que escreve coisas tristes e alegres que lê em voz alta e que suscitam o desejo de continuar a ouvir.
Podemos ficar a pensar porque é que o autor fez com que os gatos confiassem num poeta. Na minha opinião autor escolhe um poeta pois eles têm uma mente aberta e a poesia é uma maneira de levar os leitores a voar.
O livro termina com o Zorba, o poeta e a gaivota num terraço. A gaivota voa. Pode-se dizer que estava na sua natureza, só precisava de espaço e incentivo. Zorba fica a vê-la desaparecer no céu.
                                                                                                                           Filipe Esteves nº9 11ºD

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