sábado, 8 de outubro de 2011

Texto Argumentativo – Corrupção


Não creio que exista forma de começar algum texto argumentativo sem saber ao certo o seu tema inicial, pois quando não nos é dado um tema específico então a tarefa está mais dificultada porque a nossa mente torna-se vaga de ideias e não escolhe um tema ao certo.
Sem dúvida que a primeira ideia é aquilo em que nos sentimos mais à-vontade, aquilo que se nos perguntarem algo, já saberemos a resposta na ponta da língua, aquilo que gostamos mais. Após destas ideias me terem vindo parar á cabeça e me apetecer argumentar sobre o futebol e desporto, é obvio que não posso fazer tal texto baseando-me em algo que para muitos é maravilhoso enquanto que para outros não passa de coisas fúteis. Então decidi falar sobre a corrupção envolvendo o desporto como exemplos. A corrupção já nasceu há muito tempo, desde os tempos em que nas guerras, homens que se diziam de ajudantes do rei pagavam a outros povos para o matarem durante uma guerra ou quando um alegado criminoso paga a um juiz para o absolver de tal caso a que está respondendo perante a lei. No entanto, por aí diz-se que corrupção é suborno, alteração, sedução, depravação a troco de favores, enfim existem inúmeras definições, cada uma da sua maneira.
Se me perguntarem o que acho da corrupção e das pessoas que a cometem, o primeiro pensamento que me vem á cabeça é capaz de ser uma palavra feia ou algo do género pois não concordo porque felizmente fui educado com princípios que passam para lá de qualquer tipo de desonestidade. Na minha cabeça e na minha maneira de avaliar e julgar os actos, penso que a seguir ao homicídio ou violação, a corrupção pode estar no 2º posto das piores coisas que a mente humana é capaz dentro do pensar até ao fazer ou realizar. Inúmeros são os casos que tenho assistido nesta minha pequena experiência a que chamo vida, até porque considero-me pessoa dentro de uma sociedade que se importa com os seus problemas desde que talvez leio a “Sábado” (sem querendo fazer reconhecimento a qualquer instituição) ou opino nos almoços de família nos domingos perante os adultos em temas para além do Benfica ou Sporting. Penso que só uma pessoa minimamente madura é capaz de pensar em temas como corrupção, violência, crise, economia, politica, entre outros, além de dizer uma palavrinha ou outra.
Não querendo afastar do verdadeiro tema deste meu texto argumentativo, exemplifico Pinto da Costa em relação ao futebol ou José Sócrates em relação ao caso Freeport que pelo que parece recebeu algo que não devia ter recebido. Vejo estes 2 casos portugueses mas há mais como Vale e Azevedo, ex-presidente do Benfica que têm fugido aos impostos e finanças como o rato foge do gato. Se formos além fronteiras vejo como expoente máximo o Sr. Berlusconi, primeiro-ministro italiano ou se quisermos considerar a Madeira já algo independente, que já nada tem haver com o verdadeiro Portugal, temos Aberto João Jardim que de corrupção talvez ele saiba muito e me pudesse escrever o resto do texto, argumentando a parte que é preciso defender o seu ponto de vista pois eu ainda tenho de pensar muito. É claro que não venho para aqui julgar ninguém pois estes senhores são apenas exemplos que se enquadram no meu tema, se não são corruptos fico á espera de notícias em concreto e aí pegarei na “borracha” e sou o primeiro a retirar o que escrevi. Neste primeiro ponto de vista, a palavra certo ou correcto não deve existir de certeza ou está muito bem escondida a letras pequeninas no dicionário.
Apesar de todas essas criticas há sempre um outro ponto de vista porque, e felizmente, nem todos tem a mesma opinião. Estas pessoas talvez façam isto para darem melhores condições as suas famílias, precisam de alcançar algo e este é o meio, não acham que está completamente errado ou talvez porque uma vez não faz mal a ninguém. Se eu pensar do modo deles até vejo que a corrupção é o melhor meio para alcançar as finalidades, objectivos mas será que o caminho mais fácil é o melhor? O mais correcto? O que me dará melhor felicidade no final? O que me deixará de consciência limpa? As respostas as estas pessoas devem ser simples…
No caso de Pinto da Costa, ao dar dinheiro ou outros divertimentos a árbitros ou directores desportivos para que alterem resultados ou para punirem jogadores por uma falta ou algo do género, quando vê o seu nome nos jornais ou vídeos na Internet mostrando evidentemente o mal que fez deve ser vergonhoso e talvez pense antes de dormir “Mas o que eu fui fazer?” ou então sente-se confortável mas eu quero acreditar que é a primeira. E o mesmo não se aplica somente a ele pois é sempre preciso haverem pelo menos 2 pessoas envolvidas. Se fosse comigo sim eu sentia-me muito mas muito mal porque já fiz coisas que me envergonho então imagino a este nível. Quanto aos outros indivíduos, o trabalho deles ate parece fácil, vejo árbitros em jogos que mesmo não estando a serem pagos por fora, são capazes de errar de propósito ou será que “não viram?”.
Aqui nesta ultima parte do meu texto já vou para além do meu tema, mas para fazer a minha conclusão preciso de falar disto porque quer queiramos ou não está relacionado. O caminho mais fácil de todos é o que menos esforço dá e a corrupção é um deles. Se estou de acordo, claro que não até porque se considerar que as cunhas também podem ser um sinónimo de corrupção em modo pequeno, então devo dizer que já fui vitima…
Adorei escrever este texto porque devo ter abordado este tema como nunca abordei e aquilo que retiro para além do tema principal é, “será que se fizer isto ou aquilo de forma mais fácil mas menos digna, daqui a uns tempos me sentirei bem comigo próprio e com a minha consciência?”


João Grilo #13

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