Futebol Profissional:
Desporto ou Negócio
Quem vê notícias
de futebol repara que os valores das transferências dos jogadores e os salários
que eles recebem são enormes. Olhemos, agora para um exemplo óbvio desta
situação, o Cristiano Ronaldo. O Real Madrid pagou 94 milhões de euros por um simples ser humano que joga muito bem
futebol e ele recebe um salário anual de 12
milhões de euros, ou seja, 1 milhão
por mês para correr e dar toques numa bola durante uma 1h 30min. O que este
jogador recebe num mês, muitas pessoas não recebem durante uma vida inteira de
trabalho. Mas este não é o jogador mais bem pago do mundo, esse recebe 20 milhões de euros e chama-se Samuel Eto'o
e joga na Rússia num clube modesto chamado Anzhi que mais de metade dos
portugueses não conhecem.
No segundo
ponto, vou falar sobre a venda de clubes a pessoas bilionárias, como o caso do
Chelsea ao russo Roman Abramovich, ou mais recente, o Manchester City, Málaga e
o Paris Saint-Germain aos Xeques das Arábias. Estas pessoas, não têm nada a ver
com os clubes, compram-nos e gastam milhões de euros em contratações de jogadores
e tornam ainda mais o futebol profissional num negócio. Eu só vou falar do Manchester City, pois este diz tudo. Este clube, desde que tem o novo dono já gastou 585,8 milhões de euros em contratações de jogadores em 4 anos, o que dá uma média de 146,45 milhões de euros por ano.
Para acabar, eu vou falar sobre os jogadores que preferiram jogar no clube que eles amam como os casos do Eusébio no Benfica e do Pelé no Santos. Actualmente isso é algo raro, pois os jogadores jogam nas equipas que pagarem melhor e eu só me recorde de dois jogadores que jogarem num clube em toda a carreira por ser o seu clube do coração, o Francesco Totti da AS Roma e o John Terry do Chelsea.
Estes jogadores sempre preferiam jogar nos seus clubes do coração mesmo terem propostas doutros clubes onde iriam ter melhores condições salariais.
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