Vasco da Gama e a sua tripulação desembarcaram
e logo muita gente se espalhou por estarem desejosos de pisar uma terra onde ninguém
tinha estado. Porém, Vasco da Gama e os Pilotos estavam a tentar saber onde se
encontravam olhando para o sol e mapas. Pensam ter já passado o tropico de capricórnio,
estando entre ele e o círculo Polar Antártico.
De repente viram um negro que prenderam.
Nunca tal tinham visto consideraram-no um selvagem (Camões compara-o ao Polifemo
o ciclope da Odisseia). Mostraram-lhe ouro, prata, Pimenta e ele não reagiu.
Vasco da Gama mondou então mostrar-lhe outras coisas como objetos de vidro e
cristal, guizos e barretes vermelhos. A isso ele reagiu ficando satisfeito.
Então Vasco da Gama solta-o e ele parte em direção ao seu povoado.
No dia seguinte ele regressa
acompanhado doutros negros todos nús com a intensão de buscar mais objetos.
Mostram-se tão simpáticos que Fernão Veloso regressa com eles para o interior
da mata. Veloso foi satisfeito pensando que estava em segurança. Passado muito
tempo os navegadores avistam-no a correr na sua direção, ou seja para o mar.
Então um barco comandado por Nicolau Coelho partiu ao encontro de Veloso. Atrás
dele vem um preto. Logo a seguir chovem setas e pedras no barco, mas os
marinheiros ripostam. Vendo que Veloso estava a salvo daquela gente “bruta e
malvada”, e sabendo que a ìndia ainda estava longe resolveram zarpar.
Um amigo de Veloso disse-lhe então que
aquele outeiro era mais fácil de descer do que subir, ao que Veloso responde
que quando se viu perseguido, veio mais depressa por se lembrar que eles
estavam à sua espera. Contou então que quando subiu ao monte não o deixaram
avançar mais, se não matavam-no, por isso regressou, mas quando os negros viram
que o barco se dirigia à praia, atacaram para que os marinheiros fossem para o
inferno e não os perturbassem.
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