terça-feira, 2 de outubro de 2012

Lusíadas

Análise do canto V, das estrofes 26 à 36 e explicar o comportamento de fernão veloso em 100 palavras;

Este canto situa-se na fase em que os portugueses chegam a este lugar em Africa pela 1ª vez. Neste episódio, um marinheiro que se considera muito corajoso e perspicaz, Fernão Veloso, tenta contatar com os povos indígenas.
Fernão veloso tenta esta aproximação para ter contato com os costumes das pessoas que ali habitavam indo com este pelo mato dentro. O marinheiro continuava confiante da sua valentia e acreditava que estava seguro.
Contudo, os outros marinheiros nunca estiveram confiantes desta ida de Fernão Veloso e mantiveram-se atentos e repararam que depressa este regressou. Fernão Veloso regressou assim tão rapidamente, pois percebe quais são as verdadeiras intenções deste povo, matá-lo. Ou seja, este marinheiro estava com medo de ser morto, porém e perante os seus colegas não o admite pois considerava-se uma pessoa valente e corajosa.
Esta forma repentina de Fernão veloso chegar ao barco foi motivo de troça por parte dos seus companheiros que perceberam que este marinheiro não era assim tão valente como se gabava.
Os portugueses saem assim de Africa arremessados por pedras por parte dos indígenas e seguem o seu caminho rumo à índia sem nenhuma informação adicional, visto que este era um povo muito prestável.


Análise do canto V, das estrofes 92 à 100 e mostrar a forma que Camões está presente nos versos que estão sublinhados.

No canto V e entre as estrofes 92 e 100 podemos ter a percepção da ideia de Camões àcerca dos portugueses e dos feitos que estes fizeram.
Na minha opinião, estas estrofes mostram que Camões considera que os feitos portugueses foram de uma grandeza sublime e realizados por pessoas muito corajosas. Contudo, Camões acha que estes feitos podiam ter sido mais enaltecidos se os guerreiros para além de bons guerreiros fossem também bons escritores, tal como acontecia na grécia, por exemplo. Camões lamenta ainda o facto do povo português interessar-se por pouco ou quase nada inclusive pela sua própria cultura, nomeadamente no que diz respeito à produção literária.
Desta forma mostra ainda o seu descontentamento pelo povo português, pois se nem o seu próprio povo valoriza a sua cultura e faz com que esta possa vir a ter uma enorme importância, não são os povos dos outros países que o irão fazer.
Assim, podemos concluir que Camões tinha um enorme orgulho no seu país, porém o seu orgulho no nosso povo já não era assim tão grande, pois este nem se interessava pela sua cultura.

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