Os Lusíadas, Canto IX (83.84) - O valor simbólico dos casamentos
Toda a floresta ressoa de beijos famintos, de mimoso choro,
de zangas depressa convertidas em risinhos. O que mais aconteceu naquela manhã
e na sesta, é melhor experimenta lo que imagina-lo, mas imagine-o quem o não
pode experimentar. Desta forma, já juntas as Ninfas com os navegantes. Enfeitam-nos
com coroas de flores, de louros e de ouro. Dão-se as mãos como esposas, e com
palavras formais e estipulantes, prometem-se eterna companhia na vida e na
morte. Os casamentos entre as ninfas e os marinheiros navegadores remete para a
recompensa que estes obtêm, no seu encontro matrimonial com as Ninfas. Este, é
um amor verdadeiro, retratando a evolução da base física de todas as relações.
Tiago Oliveira, nº22, 12ºD
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