sábado, 20 de outubro de 2012

Ovídio / Os lusíadas


                 Ovídio descreve a criação do mundo. Começa pela separação da terra, do céu e do mar pois o planeta encontrava-se em desiquilíbrio e estes três estavam em disputa. Depois de concluída a formação da Terra foi necessária a criação de um ser mais inteligente, capaz de reger os outros, nascendo assim o homem.
                 Com o nascer do homem começa-se por referir a idade de ouro, em que não havia o mal, corria tudo bem e era tudo perfeito. Mas o mal começou a vir ao de cima, e a perfeição acabou por desaparecer começando pela idade de prata até à idade de ferro.

                Mas que relação tem isto com Os Lusíadas?

                A principal relação é a idade de ouro, mas antes de falar sobre isso queria referir a primeira frase do texto: “Ó deuses, inspirai a minha empresa (pois vós a mudastes também), e conduzi ininterrupto o meu canto…”. Pede-se aqui, inspiração aos deuses, o que me faz lembrar de quando os portugueses necessitaram da ajuda dos mesmos nomeadamente no episódio da tempestade mas a verdade é que, foi também devido aos deuses que eles necessitaram dessa ajuda porque foi Baco, principalmente, que “atirou” a tal tempestade aos portugueses (“pois vós a mudastes também”).
              Mas, como já tinha referido, a principal relação é a idade de ouro, que é uma altura em que não há o mal, corre tudo maravilhosamente bem, as paisagens são belas e é tudo perfeito, irreal aos nosso olhos. Isto acontece também no episódio da ilha dos amores, no qual podemos indentificar uma descrição belíssima da ilha e não há um único sentimento de mal tanto nos soldados portugueses como nas ninfas.
 
Mark Alexandre Vaz nº17 12ºD

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